Em giras de Umbanda, é
muito comum se ter presente o atabaque, um instrumento lendário e de origem
afro. Esse instrumento dá ritmo e axé aos cultos, possibilitando uma melhor
incorporação e dando maior energia aos trabalhos.
O atabaque é um instrumento Sagrado, Consagrado e Firmado por
Orixás e Guias e tem uma força poderosa, que em uma gira faz toda a diferença.
Há
três tipos de atabaque: Rum, Rumpi e o Lê. O Rum é o atabaque maior, o Rumpi
seria o segundo atabaque maior, tendo como importância responder ao atabaque
Rum, e o Lê seria o terceiro atabaque onde fica o Ogã que está iniciando ou
aprendiz que acompanha o Rumpi. O Rum também é usado para dobrar ou repicar o
toque para que não fique um toque repetitivo. Importante saber que cada
atabaque tem suas obrigações a serem feitas, pois o atabaque praticamente representa
um Orixá.
Existem
também outros tipos de componentes que se usam junto com os atabaques, como
por exemplo, o agogô, chocalho, triângulo, pandeiro, etc.
O
tambor mais antigo foi encontrado em uma escavação de 6.000 anos A.C. Os
primeiros tambores provavelmente consistiam em um pedaço de tronco de árvore
oco. Estes troncos eram cobertos nas bordas com peles de alguns répteis, e
eram percutidos com as mãos, depois foram usadas peles mais resistentes e
apareceram as primeiras baquetas. O tambor com duas peles veio mais tarde,
assim como a variedade de tamanho.
De
origem africana, o atabaque é usado em quase todos os rituais afro-brasileiros,
típico do Candomblé e da Umbanda e de outros estilos relacionados e
influenciados pela tradição africana. De uso tradicional na música ritual e
religiosa são empregados para evocar os Orixás.
Fonte adaptada: www.planetaumbanda.com.br
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